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Luz Azul cortina
Sete hábitos que põem em risco a saúde ocularSete hábitos que põem em risco a saúde ocular

Sete hábitos que põem em risco a saúde ocular

É um dos sentidos mais importantes do corpo humano, mas é também um dos mais descuidados. Há simples ações diárias que podem ter consequências inesperadas. Saiba quais são e como evitar danos futuros.

Uma boa saúde ocular está diretamente relacionada com os hábitos que levamos no dia a dia. Bons hábitos, boa visão. Maus hábitos, má visão. Através de alguns hábitos, expomos os olhos a uma série de fatores que põem a saúde ocular em risco e que podem até desencadear doenças oftalmológicas graves. Estes são os sete hábitos que prejudicam a visão e que devem ser evitados para garantir uma boa saúde ocular.

1. Muitas horas em frente ao ecrã

Há uma distância de conforto mínima para o ecrã (50 cm), assim como há uma regra que todos devíamos seguir à risca: 20 segundos de pausa a cada 20 minutos em frente ao computador. O uso exagerado de aparelhos eletrónicos, com a emissão de luz azul nociva, faz com que o organismo não reconheça o ciclo do dia, o que pode provocar stress e desregulação do sono, essenciais para o equilíbrio do organismo e, naturalmente, para manter uma boa visão.

2. Não piscar os olhos

Em média, piscamos entre 15 e 20 vezes por minuto. Ao usar um aparelho eletrónico, esta frequência diminui 6 a 8 vezes. E ao não piscar, os olhos garantidamente vão ficar mais secos. Para contrariar esta secura ocular, deve usar-se um lubrificante sempre que passarmos mais de três horas em frente a dispositivos eletrónicos. Atenção! Este uso de lubrificante deve ser sempre verificado com o médico especialista.

Ler no trânsito – livros, jornais, ecrãs – altera a orientação espacial do órgão responsável pelo equilíbrio, com consequências como tonturas e enjoos.

3. Ler em ambientes de pouca luz

É um dos maiores erros que cometemos. Ler em ambientes mal iluminados obriga a um esforço ocular. Esta adaptação forçada à baixa luminosidade para ajustar a focagem visual pode ter como consequências: vermelhidão, ardência, dores de cabeça, lacrimejo e oscilações da visão. Tudo isto gera maior cansaço.

4. Não fazer rastreios anuais

Um check-up frequente é tão importante como ir ao médico de família. Mesmo que tudo aparente estar bem. Se atuar preventivamente pode beneficiar de um tratamento mais eficaz e rápido. Os rastreios visuais são fundamentais para despistar, por exemplo, a ambliopia na criança, a presbiopia em idades acima dos 40 anos, assim como catarata, glaucoma e degenerescência macular ligada à idade, para quem tem mais de 60 anos.

A melhor forma de evitar problemas é consultar regularmente um especialista da visão! Além disso, corrigir a graduação, quando necessário, é fundamental para garantir uma boa visão. Segundo a indicação dos especialistas, a graduação deve ser verificada a cada seis meses ou todos os anos, dependendo de fatores como a idade e doenças associadas.

5. Dieta pouco equilibrada e variada

Gorduras, alimentos com alto teor de sódio, consumo exagerado de açúcares e a ausência de exercício físico ajudam a desenvolver doenças sistémicas como hipertensão e diabetes que, por sua vez, podem dar origem a doenças oculares como retinopatia hipertensiva e diabética.

A hipertensão arterial é ainda um fator de risco para o glaucoma. A saúde ocular reflete muito do estilo de vida e, por isso, é importante seguir uma dieta variada e equilibrada, rica em vitaminas e antioxidantes.

Não podemos esquecer o tabagismo: um hábito prejudicial para a saúde ocular que aumenta o risco de degeneração macular relacionada com a idade.

6. Não usar óculos de sol sem proteção UV

Apesar de os óculos de sol serem obrigatórios durante todo o ano – incluindo na neve! –, não devemos usá-los se estes não garantirem uma proteção eficaz contra os raios ultravioletas e a luz azul nociva. É fundamental verificar que possuem 100% filtro UV antes de qualquer exposição. Não usar óculos de sol ou usar óculos de sol sem filtro UV e filtro contra a luz azul nociva aumenta o risco de doenças como a degeneração macular ligada à idade, catarata, pinguécula ou pterígio.

Tomar banho com lentes de contacto é outro erro comum. As impurezas e as bactérias da água contaminam as lentes, o que pode provocar irritação e inflamação.

7. Higiene descuidada

É uma zona particularmente delicada, o que faz com que qualquer agente externo possa desencadear infeções. Levar as mãos sujas aos olhos, ultrapassar o prazo de renovação de lentes de contacto, partilhar óculos ou maquilhagem, são hábitos que podem originar infeções oculares mais graves. Por falar em maquilhagem, convém frisar que não retirar corretamente a maquilhagem não só é prejudicial para a pele como também para os olhos. Esteja atento aos prazos de validade dos cosméticos.