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by  Zentiva
Quatro sinais de que está em <em>burnout</em> Quatro sinais de que está em <em>burnout</em>
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Quatro sinais de que está em burnout

Este não é um chavão moderno! A síndrome do esgotamento profissional já está na lista das doenças da Organização Mundial da Saúde e pode ter consequências graves.

Sair da cama é um desafio diário? Passa os dias em modo piloto automático? Sente que não conseguiu atingir os objetivos a que se comprometeu? Os relacionamentos em ambiente de trabalho estão cada vez mais difíceis? Estes são apenas alguns sinais de alarme que indicam que pode sofrer de burnout – os restantes encontra mais abaixo. Antes de passarmos a essa fase, convém dizer que o burnout é, muitas vezes, confundido com exaustão ou até depressão. Enquanto um estado de exaustão nem sempre significa que se está em burnout, a depressão continua mesmo depois de o burnout ser curado – sim, há cura!

A palavra já entrou no nosso dicionário e na mais recente revisão da lista de doenças da Organização Mundial de Saúde, que entra em vigor a janeiro de 2022. Não há certezas se o aumento do número de pessoas que sofre de burnout reflete a realidade atual ou se simplesmente há mais consciência sobre o que é esta síndrome. Uma coisa é certa: não se trata de um chavão moderno. É uma realidade cada vez mais preocupante.

Burnout é uma síndrome de exaustão ocupacional, devido ao trabalho, que não é apenas uma questão de fadiga ou aborrecimento. Afeta pessoas de diferentes níveis de estatuto social e diversos cargos de responsabilidade, incluindo estudantes!

Algo não está bem. Não aguento mais. Cheguei ao meu limite. São expressões comuns àqueles que têm dificuldade em gerir o stress laboral. O corpo começa por reagir de forma crónica à pressão emocional e aos fatores de stress físicos, culminando em exaustão e em sentimentos de ineficácia. Segundo alguns autores, o burnout conta com três etapas de evolução:

1. Exaustão emocional – sensação de sobrecarga e desgaste, de exaustão física e emocional. Falta de energia para completar tarefas profissionais e pessoais.

2. Despersonalização – assumir de uma atitude mais distanciada, sem afetividade e com contactos mais impessoais.

3. Reduzida realização profissional – sensação de descontentamento e desmotivação. Perceção de perda de sentido ou interesse. O investimento no trabalho é cada vez menor.


Os sinais de alarme vão desde os problemas físicos e emocionais aos cognitivos, comportamentais, sociais, laborais e até mesmo existenciais. Todos eles levam a que o corpo e a mente quebrem. Este colapso final é aquilo a que se chama de burnout. Esteja atento a estes sinais de alerta e saiba como pode melhorar e sair desse estado (com ajuda profissional, sempre!):

1. Não tem energia mesmo depois de ter descansado

Dorme mais horas do que o habitual e mesmo assim sente uma fadiga exagerada e sensação de ansiedade? Subestima o seu nível de cansaço? São os primeiros sinais de burnout. É um círculo vicioso. Chega a casa exausto, adormece fora de horas, acorda ansioso, não consegue dormir durante a noite e, no dia seguinte, de tão cansado que está, não aguenta o stress do trabalho. Respeitar os horários de sono, fazer uma alimentação equilibrada e variada, assim como praticar desporto regularmente, são formas de evitar que a exaustão tome conta do corpo e da mente.

Gerir a ansiedade através da meditação, aceitar limites, praticar ioga ou pilates e procurar o apoio da família e dos amigos, assim como ajuda profissional, são os passos mais importantes a adotar desde logo.

2. Sente que depende demasiado dos resultados profissionais

Trabalha longas horas por dia e quando chega a casa ainda pega em temas pendentes? A dedicação exagerada à profissão é um dos fatores de risco do burnout. Horas e volume de trabalho, insegurança, falta de apoio, falta de clareza sobre funções e responsabilidades e oportunidade limitada para gerir a própria forma de trabalho são algumas causas comuns de stress relacionadas com o trabalho. Muitas vezes, esta fase de paixão desenfreada pela profissão é socialmente bem-vista, o que significa que não é levada a sério como sinal de burnout. É preciso encontrar um equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Afinal, a vida não deve ser só trabalho. Manter uma distância saudável da área profissional é uma forma de evitar problemas maiores.

3. Tem alturas do dia em que tudo se parece apagar

Não tem memória de ter chegado ao trabalho nem a casa? Sente que passa os dias em modo piloto automático? Criar rotinas que permitem focar-se no momento – como tomar um pequeno-almoço com calma ou fazer uma pausa para almoçar que não seja na secretária –, comunicar ao longo do dia e forçar-se a estar atento aos estímulos externos no caminho casa-trabalho-casa são estratégias fundamentais para afastar a mente do ambiente de trabalho exaustivo.

Parte do tratamento passa por melhorar as circunstâncias e as condições que estão na origem do burnout. Pode implicar a retirada temporária – ou definitiva – do local de trabalho. Quando o burnout não é devidamente tratado, com a ajuda de um profissional de saúde, pode originar outros problemas, como as dependências (álcool é apenas um exemplo).

4. Não tem uma atividade extracurricular que o satisfaça

Reserve uma parte do tempo para ações que não estão relacionadas com o trabalho. Desligue-se do email. Experimente algo novo, comece um hobby. Potenciar o lado criativo é um antídoto poderoso para o burnout. Quando os sintomas da exaustão total começam a aparecer, pode sentir-se cada vez menos capaz, mas não se esqueça de que tem mais controlo sobre o stress do que pensa.


      Sintomas e sinais de burnout


      – Cansaço exagerado e prolongado
      – Dores de cabeça e musculares frequentes
      – Problemas gastrintestinais (indigestão, azia, enjoos, diarreia ou prisão de ventre, desconforto abdominal)
      – Diminuição do apetite
      – Boca seca
      – Visão turva e/ou olhos secos
      – Zumbidos nos ouvidos
      – Perda ou cabelo seco
      – Fragilidade do sistema imunitário (gripes e constipações constantes)
      – Problemas a nível da tiroide
      – Tensão arterial alta
      – Ansiedade e nervosismo
      – Distúrbios do sono (insónias, suores noturnos)
      – Perda de memória e confusão mental
      – Sentimento de derrota e fracasso
      – Sentimento de solidão
      – Sentimento de revolta
      – Falta de motivação
      – Dificuldade em assumir as responsabilidades habituais
      – Problemas de concentração e atenção
      – Perda de autoestima e de autoconfiança
      – Absentismo e lentidão
      – Isolamento, apatia e letargia
      – Mudança de comportamentos e irritabilidade

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      Inovação e desenvolvimento

      São palavras com muito significado para quem trabalha na Zentiva.

      É nos laboratórios dos Medicamentos Genéricos que se desenvolvem novos produtos e onde os obstáculos se tornam em oportunidades. Criar um medicamento genérico é muito mais do que fazer uma cópia de um medicamento que já existe. Equipas multidisciplinares e de todos os cantos do mundo trabalham em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.