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by  Zentiva
Tudo o que precisa são alguns minutos por dia para ver mudanças reais Tudo o que precisa são alguns minutos por dia para ver mudanças reais
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Tudo o que precisa são alguns minutos por dia para ver mudanças reais

Viver o momento presente é aquilo a que chamamos mindfulness, que não passa apenas pela meditação. Há outras formas de o praticar.

De que cor estava o céu hoje? O cheiro seria diferente do da manhã anterior? Será que nos lembramos de sentir a temperatura da pele a subir ou da sensação das pernas, do torso e dos músculos a moverem-se em compasso acelerado? O cérebro está demasiado habituado a categorizar todos estes estímulos, o que faz com que deixemos de prestar a atenção devida ao que nos rodeia e às sensações inatas que nos provocam no momento.

Por exemplo, associamos automaticamente esta temperatura e o movimento do corpo à ideia de que estamos atrasados ou com pressa, ou seja, o foco passa a ser uma consequência futura, que pode estar ainda associada a um momento passado, do que provocou o atraso.

O mindfulness obriga a parar esta constante categorização e ajuda a aceitar o momento tal como ele é. Não significa que tentamos mudar determinado acontecimento ou que tentamos influenciar a forma como nos sentimos. Simplesmente estamos mais conscientes do momento e, ao estarmos mais conscientes, estamos a abrandar o ritmo do cérebro e a promover uma certa calma.

No dicionário Merriam-Webster, mindfulness define-se como a prática de manter um estado de consciência elevada, sem julgamentos. Mindfulness é a completa perceção e aceitação dos pensamentos, emoções e experiências em todos os momentos. Simplificando, trata-se de estar ciente do momento presente e aceitá-lo tal como ele é.


Mindfulness

Segundo a organização Beyond Blue, as pessoas que praticam mindfulness mostram benefícios tangíveis como:

– Memória aprimorada
– Melhoria de concentração
– Maior flexibilidade de pensamento
– Maior capacidade de foco
– Menor ruminação mental
– Melhor gestão de stress
– Maior satisfação com relacionamentos e com a qualidade de vida


Para praticar o mindfulness basta um método simples: focar-se intensivamente numa atividade por um determinado período de tempo. É comum pensar-se que, para alcançar um estado de mindfulness, é preciso antes criar o ambiente perfeito. Sem barulho, com cheiros agradáveis, quantidade de luz perfeitamente controlada, tapete suave para se cruzar as pernas confortavelmente… Esta é a versão tradicional da meditação, que pode resultar para muitos, mas não significa que tem de resultar para todos.

Há outras formas de conseguir atingir o ponto do mindfulness. Pensemos em atividades que fazem parar o relógio de tão prazerosas que são. Aquelas em que contamos os momentos até chegar a hora de as desfrutarmos e que no final nos deixam incrivelmente mais relaxados. São essas atividades que são inerentemente meditativas e que têm os mesmos benefícios que 10 minutos de meditação tradicional. Aqui ficam cinco métodos universais que podem introduzir uma boa dose de calma ao dia.

Ao focar-se nos elementos práticos, nas coisas que pode controlar, é mais fácil manter-se em equilíbrio e de “pés assentes na terra”. Praticar o mindfulness é um compromisso que procura quebrar o ruído e a confusão física e mental típicos do dia a dia. São momentos nos quais não existe nada mais do que a consciência do presente.

1. Cozinhar

Lavar e cortar vegetais, preparar o arroz ou a massa, temperar carne, peixe ou outro tipo de proteína vegetal, pôr o azeite a aquecer… Esta sequência de ações pode ser uma forma de mindfulness. Cozinhar obriga a uma presença mental, a tomar decisões, a mover o corpo e, no final, a atingir um objetivo (que se espera que seja confortante!). Com música, enquanto conversa ou em silêncio, aproveite estes instantes para esvaziar a mente de preocupações e focar-se apenas no momento. Outras tarefas domésticas, como aspirar ou passar a ferro, podem também resultar em maior concentração e satisfação.

2. Banhos

Blue Mind é um livro de Wallace J. Nichols que se tornou um sucesso. O biólogo marinho viajante ávido sabia intuitivamente que estar na água, debaixo ou rodeado da mesma, cria um impacto positivo no bem-estar emocional, físico e espiritual. A curiosidade levou-o numa jornada de 10 anos para documentar a ciência por trás da intuição. A que conclusão chegou? Que a água provoca um estado mental meditativo que é o antídoto para a “red mind” (tradução direta: mente vermelha) do mundo moderno, altamente conectado e ansioso. Talassoterapia, terapias marinhas, natação, banhos gelados, termas ou um simples banho relaxante ao final do dia são formas de viver efetivamente o momento presente e praticar o mindfulness.

3. Corrida

Com ou sem destino; de manhã, a meio do dia ou para terminar em beleza. Correr e focar-se no movimento, na respiração, na sensação de esforço máximo e na paisagem que o rodeia é estar presente. Sem expectativas, experimente correr a desfrutar calmamente para remover a tensão depois de um dia exaustivo de trabalho. Se não gosta de correr sozinho, junte-se a um grupo de corrida (ou outro desporto coletivo e recreativo). Não faltam opções!

4. Música

De todos os géneros, em casa, a alto e bom som, num café/bar ou até mesmo num concerto – o que pode parecer exatamente o contrário do desejado espaço calmo que se espera da meditação tradicional. Ouvir música permite, sem grande esforço, manter a mente no momento presente, especialmente quando nos concentramos apenas no som. Mesmo que não seja um tipo de música especialmente calmo, pode produzir um efeito de serenidade total.

5. Journaling

um estudo da Universidade de Princeton e da UCLA (EUA) que prova que escrever à mão é uma maneira de reter melhor uma informação, comparativamente às notas digitais. Pegar numa caneta e escrever diariamente é outra forma de mindfulness, além de acrescentar um certo encanto ao dia. Este hábito permite transpor para o papel as sensações e as emoções do momento presente, longe das luzes azuis stressantes dos dispositivos eletrónicos.

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Inovação e desenvolvimento

São palavras com muito significado para quem trabalha na Zentiva.

É nos laboratórios dos Medicamentos Genéricos que se desenvolvem novos produtos e onde os obstáculos se tornam em oportunidades. Criar um medicamento genérico é muito mais do que fazer uma cópia de um medicamento que já existe. Equipas multidisciplinares e de todos os cantos do mundo trabalham em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.