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by  Zentiva
Cinco formas de reduzir o plástico na cozinha Cinco formas de reduzir o plástico na cozinha
Planeta Z

Cinco formas de reduzir o plástico na cozinha

Compras online, entregas de refeições em casa, e take away são cada vez mais frequentes. A quantidade de embalagens e de utensílios que nos chega como consequência pode ser assombradora. Sabia que o plástico – que todos os dias passa pelas nossas mãos nas mais variadas formas, aparentemente inofensivas – representa cerca de 95% dos resíduos que acabam a flutuar no mar Mediterrâneo?

É verdade que é altamente funcional e prático. O grande problema é que o plástico é também despejado no meio ambiente a um ritmo sem precedentes. A missão da World Wildlife Fund (WWF) é esta: lutar por um mundo sem plástico na natureza até 2030. É possível? Não sabemos. O que sabemos é que há hábitos que podemos adotar para garantir que o plástico indispensável que usamos no dia a dia seja utilizado depois para fazer um outro objeto. Uma segunda vida, uma terceira, quarta, quinta… Atenção que sublinhamos este indispensável. O restante plástico, o dispensável, é para evitar a todo o custo!

O desperdício de plástico está a sufocar o planeta – a poluir o ar, a água e o solo necessários para que pessoas e ecossistemas sobrevivam. O alerta é da WWF, que acrescenta ainda que, apesar de o plástico ser essencial para que hospitais sejam seguros, para que os alimentos durem mais tempo e para que as encomendas sejam despachadas com maior eficiência, o plástico não tem lugar na natureza.

Deixamos cinco dicas sobre a redução da pegada do plástico na cozinha para que esta caminhada seja mais fácil e cada vez menos pesada para o ambiente:

1. Abdicar da água engarrafada

Vemos prateleiras recheadas e infindáveis nos supermercados. É-nos entregue nos cafés. Está disponível para pegar e levar nos aeroportos, nas estações de serviço… quase sempre empacotada em garrafas de plástico descartável. Muitas vezes, usada e descartada logo de seguida. Tendo em conta que só uma quantidade ínfima de plástico é reciclada, isto significa que a maioria das garrafas de água acaba nos depósitos de lixo, onde permanece sem se decompor por centenas de anos. A WWF alerta ainda para outro problema global: estes depósitos de lixo não chegam apenas a entupir aterros, mas também os rios e os oceanos – com consequências diretas para a vida animal e indiretas para a vida humana no planeta.

Segundo a WWF, em média, uma pessoa pode ingerir 2000 partículas de microplástico todas as semanas. Os oceanos contêm atualmente 300 milhões de toneladas de plástico e, a cada ano, adicionamos outros 8 milhões, o que representa um camião carregado de plástico despejado a cada minuto.

Há uma forma simples de reduzir este desperdício de plástico: usar uma garrafa de água reutilizável. São cada vez mais as opções disponíveis. Invista numa alternativa que pode encher recorrentemente – a médio e longo prazo poupa ainda uns euros à carteira! Mantenha-a num local bem visível e leve-a consigo sempre que sair de casa. Se tem por hábito consumir café para levar, use também um copo reutilizável!

      2. Rejeitar talheres, pratos e palhinhas descartáveis

      São meros minutos de uso até descartarmos os utensílios de plástico. Segundo a WWF, se optar por uma alternativa compostável ou levar consigo os utensílios de casa, está a salvar 466 itens desnecessários de plástico todos os anos. O mesmo para as palhinhas, que podem demorar até 200 anos a decompor. Se não precisar, não use! Se precisar mesmo, opte por utensílios e palhinhas de bamboo ou outro material reutilizável.

      3. Evitar comprar embalados

      É das maiores dores de cabeça para quem procura reduzir o plástico em casa. Para comprar frescos no supermercado, leve consigo sacos alternativos – de papel, em pano ou em rede… Para todos os outros alimentos embalados, equacione a possibilidade de recorrer à venda a granel, algo que hoje em dia é cada vez mais recorrente em oferta, disponível até mesmo para os produtos de limpeza. Sempre que possível, use frascos e outros recipientes de vidro para fazer estas compras. Caso tenha por casa recipientes de plástico em condições de reutilização, dê-lhes uma segunda vida!

      Antes de parar na caixa para finalizar as compras, olhe para o carrinho e repense as escolhas. Se tiver algum produto que seja possível comprar sem recorrer ao plástico, vá trocar. Deixamos dois exemplos práticos: a maionese nos frascos de vidro em oposição às embalagens; o pão fresco num saco de pano ao invés do pão de forma embalado. E que tal um dia experimentar questionar o supermercado ou talho/peixaria que costuma frequentar se é possível trazer o recipiente de casa? Faça a mesma pergunta da próxima vez que encomendar take away!

          4. Substituir a película aderente por alternativas recicláveis

          Ao contrário da folha de prata, que pode ser reciclada, a película aderente não. Uma boa alternativa é usar papel de embrulho de cera de abelha, 100% natural e amigo do ambiente. Não tem influência de contaminação dos alimentos, é totalmente reutilizável, compostável e biodegradável. Existem vários tamanhos disponíveis, para se adaptarem a uma variedade de alimentos. Use este papel de cera de abelha para proteger sanduíches, cobrir as sobras, manter o queijo e o pão frescos por mais tempo, conservar verduras, legumes e ervas aromáticas… Ou até para “fechar” uma garrafa de vinho já aberta!

          5. Colocar na reciclagem cada pedaço de plástico que pode ser reciclado

          As embalagens de plástico não precisam de ser lavadas. Apenas escorridas, espalmadas e enxaguadas, se assim o desejar, para evitar maus cheiros em casa. Ao contrário do papel e do cartão – que não podem ser lavados durante o processo de reciclagem –, no caso do plástico e do metal, isso acontece. Por isso, mesmo quando engorduradas, não precisa de lavar as embalagens! Nem retirar rótulos ou tampas.

          Já agora, sabia que as cápsulas de café e as luvas de borracha não têm lugar no ecoponto amarelo? Já a esferovite sim, por ser um tipo de plástico. As embalagens de alumínio de alimentos e as embalagens de aerossóis (desodorizantes, sprays de limpeza…) juntam-se ao lote.

          Há muitas dúvidas sobre o que pode ou não ser reciclado, e de que forma o deve ser. Nem sempre conseguimos respostas imediatas para as mesmas. O que não significa que, na dúvida, deva optar simplesmente por não reciclar! Este acto, replicado por milhões, tem um impacto enorme. Desperdiçam-se os materiais, assim como a água e a energia gastas para os produzir, é necessário acrescentar espaço aos aterros ou criar novos para acumular mais lixo (mais próximos da população…), são produzidos mais poluentes atmosféricos pelo caminho.

          Instale a WASTE app, da Quercus e, sempre que tiver dúvidas na hora de reciclar, descubra a forma correta de o fazer. Acima de tudo, recicle! É um dever que cabe a todos.

          No início do ano, a associação ambientalista Zero alertou para um quadro negro: das cerca de 600 mil toneladas de plástico presentes nos resíduos urbanos – contabilizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – apenas 72 mil foram recicladas em 2018, um volume indicado pela Sociedade Ponto Verde. Isto significa que Portugal reciclou apenas 12% do plástico durante esse ano. A União Europeia tem um objetivo traçado: em 2030 todas as embalagens devem ser recicladas ou reutilizadas.


          Embalagens de plástico e metal


          Ecoponto amarelo

          – Pacotes de leite, outras bebidas e iogurtes

          – Aerossóis vazios

          – Sacos de plástico

          – Esferovite limpa

          – Latas de alumínio (bebidas, conservas)



          Recordamos que as caixas de medicamentos, apesar de serem embalagens, devem ser entregues nas farmácias para reciclagem devida!

          Grandes mudanças começam com pequenos passos. Temos todos o poder de fazer a diferença. Por qual destes gestos vai começar para cortar o plástico da sua vida?

          Ver Fontes (6)
          Vídeo

          Inovação e desenvolvimento

          São palavras com muito significado para quem trabalha na Zentiva.

          É nos laboratórios dos Medicamentos Genéricos que se desenvolvem novos produtos e onde os obstáculos se tornam em oportunidades. Criar um medicamento genérico é muito mais do que fazer uma cópia de um medicamento que já existe. Equipas multidisciplinares e de todos os cantos do mundo trabalham em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.